sábado, 13 de fevereiro de 2010

Em Busca da Metáfora Perdida




T
ua voz me lembra poesia pré-modernista com um "quê" de neoliberalismo voltado ao romantismo. Ousadia na vida, conservadorismo na literatura, aventura na música.
Sentimentos arbitrários, intelectualidade combinada com desprendimento... reflexões de alto risco.

Um homem repleto de personalidade, capaz de despertar paixões atemporais, sensivelmente insensível quando o verbo é "prender-se".

Saudades latente dos olhos de carvalho com brilho de amêndoa, sucedido de beijos quentes que remetem chocolate. Clichês românticos de filme "cult" que me faz sentir criança. Um carrocel de sensações e fagulhas de magia. Uma doce miragem em dias sedentos.

Ao seu lado é tudo sem nexo, retrocesso, meio bossa nova, meio rock' roll.
Nunca sei se é sexo selvagem ou sede de amor.

Definir-te é como objetivar a metáfora, é unificar o multifacetado... perder a perspicácia do "malcartismo".

Te querer se tornou inconsciente... é como sambar o samba boêmio. É leve e fluídico, não necessita de passos acrobáticos e coreografias complexas. Basta fechar meus olhos e deixar a melodia me conduzir.

Te busco em fragmentos de poesia, na sensibilidade do blues... no meu corpo que retêm teu cheiro e na delicadeza do teu ser que me é tão sensível e lúdico.

Não busco entendimentos imediatos... busco apenas a metáfora que fugiu do meu convívio.

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Amigos, peço desculpas pelo "sumiço"... mais uma mudança, acesso restrito a internet por tempo indeterminado. Espero resolver essas questões em breve e voltar ao fluxo de postagens e comentários natural do ócio.
Agradeço ao carinho dos que estão sempre presentes.
Beijos